O melhor filme de todos os tempos!

Bueeenas macacada!!!

  Hoje dedico um post especial a um filme que assisti recentemente. Mas antes de começar a falar dessa belezinha quero dar algumas notícias referente ao PODCast e ao sorteio de uma camiseta exclusiva do blog Filmes exCelentes.
   O PodCast já está com tema definido: "Como fazer um filme ruim!" e a pauta já está quase pronta. Mas a real notícia que tenho sobre o podcast é de que teremos participações especiais: Luis do blog "literário e cinematográfico" (sim, esse é o nome) e possivelmente do seu companheiro Renan. Então esperem que logo logo terei uma data para o PodCast. Com relação ao mesmo, faço um anúncio, se o podcast der certo, tornarei ele semanal.
   Agora, com relação ao sorteio, o meu próximo post será dedicado a ele. Então aguardem com suas bundinhas impacientes na cadeira...
   Vamos agora ao que realmente interessa: O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS!
   Estava em casa, na companhia da patroa, quando encontramos na HBO um filme para começar. Bom, como todos os outros canais estavam pela metade, resolvemos assistir aquele mesmo. E isso só pode ter sido uma graça divina irmãos, porque todos os fatores culminaram para que eu assistisse essa preciosidade.
   Está curioso para saber? Então sem mais delongas, apresento para vocês:

Cry Wolf (2005)





   Dirigido pelo inexperiente Jeff Wadlow, que rodou esse filme após ganhar uma competição que o premiou com 1 milhão de dólares. E por incrível que pareça ele ganhou essa quantia, por conta do roteiro desse filme. Realmente, críticos de cinema são uma raça abominável.
   Mas se eu estou falando mal, por que diabos esse é o melhor filme de todos os tempos? Eu já irei chegar lá, caro leitor impaciente. Mas é óbvio que não é pelo roteiro, nem pelos atores, nem pelo diretor, nem pela dialética ou muito menos pela trilha sonora, que faz desse o melhor filme que já assisti.
   O elenco dessa belezinha é composto por: Jon Bon Jovi ... bom, na verdade é só ele que importa. Porque nada melhor que trazer um "Rockstar" de quinta categoria para estrelar seu filme. Me pergunto como ele foi escolhido, e tenho a seguinte teoria, da qual farei uma interpretação textual:

Jeff Wadlow: Bom, é isso ai galera! Ganhei 1 milhão, estamos prontos para fazer o meu filme... Mas assim, preciso de um ator realemente foda para, pelo menos, o papel do professor... alguma dica?
Assistente alienado 01: Pow, que tal Samuel L. Jackson?
Jeff Wadlow: Não, pensei num caucasiano para o papel, aliás já temos para o nosso clichê o amigo afro-descendente...
Assistente alienado 02:Brad Pitt então!
Jeff Wadlow: Quanto ele ta cobrando?
Assistente alienado 01: Alguns X milhões de dólares.
Jeff Wadlow: Só temos 1 milhão... e é para fazer o filme todo...Alguma outra dica?
Assistente que acordou no susto e pegou o bonde andando: Jon Bon Jovi...
Jeff Wadlow: Brilhante!

  Realmente brilhante meu caro Jeff Wadlow! Talvez não pelos mesmos motivos de que estou pensando, mas mesmo assim brilhante.
  Antes de tudo, vou falar um pouco sobre o enredo: Um rapaz problemático, com graves problemas de relacionamento com seu pai e sociais (MA PERAE, JÁ NO CLICHÊ?) é expulso da escola. Seu pai decide então enviá-lo a um colégio interno, para ver se toma jeito (meu Deus, é festival de clichê minha gente!). Contudo logo ele se depara com uma turminha do barulho (bem estilo sessão da tarde mesmo). Essa turminha tem uma mania de fazer reuniões noturnas, as escondidas (...cansei...). Nessas reuniões eles tem um jogo, que decorre durante o ano letivo, onde um do grupo é um "serial killer" e vai eliminando os outros, até que outro do grupo, o "detetive" o pegue (oi? Exatamente, é que nem jogar detetive, mas para eles é algo super novo!).
  A garota super esperta, tipo lider da turminha, decide apimentar o jogo! Fazendo com que toda a escola participe inconscientemente, através de uma notícia real, do assassinato de uma aluna a pouco tempo atrás. Só que de um jogo, a coisa se torna real (...eu falei que eu cansei...) e serial killer começa a atormentar a vida do nosso garoto problemático.
  Agora antes de chegar ao fim do filme preciso definir alguns pontos extremamente importantes:

1) Jeff Wadlow foi capaz de criar o Serial Killer mais sem graça da história.
2) Abusa de todos os clichês de filmes desse gênero, já descritos nesse blog.
3) Jon Bon Jovi faz o papel de um cara inteligente! (HA! Faz me rir!)

  A medida que o jogo se agrava, nosso garoto problemático passa a ser perseguido de verdade pelo Serial Killer. Vê seus amigos da turminha do barulho morrerem um a um. Até que, na sala de Jon Bon Jovi, encontra uma arma e convenientemente o nosso "querido Rockstar" aparece segurando as roupas do Serial Killer. Resultado? Jon Bon Jovi MORRE!!!
  E agora entra a bandinha comemorando, fogos de artifício e uma parada presidencial! Declarado feriado nacional! O dia de Jeff Wadlow!!! Ele fez o que muitos queriam, matou Jon Bon Jovi! (musiquinha festiva rolando no fundo). A partir desse momento o filme se tornou GENIAL para mim! Mas ainda não era o melhor de todos tempos até que:

1) O assassino não era real, era uma pegadinha da turminha do barulho para pegar o garoto problemático (Clichê sim! Mas isso nos remete a: JON BON JOVI PAGOU O PATO E MORREU DE GRAÇA!)
2) A polícia pega o garoto problemático, mas o libera, porque descobrem passagens de avião e fotos da aluna morta antes do filme começar, na mesa de Jon Bon Jovi. Logo e teoricamente o garoto problema matou um assassino!
3) Num encontro com a menina que bolou o plano, na saída da delegacia, o garoto problema descobre que na verdade tudo foi um plano da garota, para realmente matar Jon Bon Jovi! Ela estava com ciúmes, porque antes da assassinada, a da líder da turminha do barulho era que tinha um affair com Jon Bon Jovi.

  Resumindo: Jon Bon Jovi morre inocente, mas leva a fama de assassino pro túmulo! FABULOSO!!! Parabéns Jeff Wadlow! Você é um gênio!!!
  Por hoje é só macacada, vou indo nessa comemorar um pouco mais a morte de Jon Bon Jovi! E farei um plebiscito: Merecemos um feriado nacional em homenagem a Jeff Wadlow!

Resto do Post

2 comentários:

LuEs disse...
1 de dezembro de 2009 às 00:26

Tobias, obrigado por citar o Literatura e Cinema aqui. Falo por mim e pelo Renan: nós ficamos realmente muito agradecidos!
Sobre o PODcast, anseio por falarmos sobre como fazer um lixo de filme...

Sobre Cry Wolf, eu até que gostei do filme. Eu o vi duas vezes, sendo que em ambas as vezes eu estava totalmente sem expectativas e tudo o que eu queria era alguma diversão fácil, que não me obrigasse a pensar. E o filme fez exatamente isso: de maneira emburrecida, eu me diverti. Aquela pegadinha no final funciona só pro espectador finalmente se surpreender com alguma coisa no filme, já que até então não havia ocorrido nenhum grande momento de suspense.

Só não sei em que escola um aluno é repreendido por repassar um e-mail e também não sei como uma diretora por ser tão tosca como aquela velhota do filme. Aliás, a cena em que o filho invade a sala dela é RIDÍCULA!

Nenhum ator ou atriz tem destaque e what the fuck Bon Jovi estava fazendo ali?!

Enfim, acho que é um filme mediano, que pode ser visto sem danificar o humor de quem vê. E a ideia de fazerem uma brincadeira, que posteriormente se torna real e que posteriormente volta a ser uma brincadeira é até que cabível no roteiro de Cry Wolf.

Eu quero ver aqui as seguintes pérolas:
- Terra Rasa
- O Sacrifício do Mal
- Pulse
- Anaconda
- A Casa da Colina

:D

Renan disse...
1 de dezembro de 2009 às 09:58

Não assisti esse filme, mas (pelo amod e Deus) quantos clichês!
Me deu vontade de ver Bon Jovi morrendo agora...ele canta "Have a nice day"?
uuhauhauhhuauha

Aaa..reforçando o pedido do Luís: Comenta "Pulse". Deus, que filme besta!

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